NASCAR: Evolução da Stock Car americana - Parte 3
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Com o “boom” do superspeedways no início dos anos 60, sendo construídos quatro grandes circuitos em Daytona Beach (Flórida), Hanford (Califórnia), Concord (Carolina do Norte) e Hampton (Geórgia), as montadoras vinham percebendo cada vez mais que as vendas de novos carros no mercado também ajudavam a vencer corridas. Foi um período em que ocorreram mudanças fundamentais no design e nos motores dos carros. Um dos acontecimentos mais interessantes foi quando a Ford, em 1959, parou de utilizar seu carro principal nas corridas, o Galaxie, e escolheu o Thunderbird como seu substituto na Grand National. O Thunderbird era mais baixo e mais macio para pilotar do que o Galaxie e estava nas dimensões ideais impostas pela NASCAR, apesar de ser um carro esportivo projetado para competir com o Corvette, da rival Chevrolet. Apesar de continuar a utilizar o Thunderbird nas competições, a Ford recolocou o Galaxie nas pistas em 1960 com o modelo Starliner.
Pelo lado da General Motors, as equipes criaram um novo tipo de suspensão traseira em 1958 e praticamente todos passaram a usar os carros da montadora nos grandes circuitos em 1959, onde eles obtinham maior êxito. E nessa época, portanto, “inovação” era normalmente a resposta para “necessidade”. Como muitas corridas da NASCAR ainda ocorriam em circuitos de terra batida, grades, telas e outros meios de proteção foram surgindo aos poucos.
Nos primeiros anos de competição as equipes não ficavam necessariamente presas a um determinado modelo de automóvel. Elas conseguiam fazer coisas extraordinárias com carros que, ao primeiro olhar, não pareciam nem um pouco prontos para entrar nas pistas. Basta ver o enorme Oldsmobile com o qual Lee Petty conquistou a primeira Daytona 500 da história. Naquela época, Petty corria às vezes com um Chrysler e outras vezes com o Oldsmobile, dependendo do tipo de circuito e de como eram feitos os acertos para cada carro em cada um deles.
Conforme prosseguia a era dos superspeedways, as montadoras passaram a dar mais atenção à aerodinâmica dos veículos. O Ford Galaxie Starliner de 1960-61 possuía um teto mais aerodinâmico do que os anteriores. Chegou até a acontecer uma corrida em que Fred Lorenzen utilizou um Ford Galaxie 1962 com o teto de um carro do ano anterior, vencendo a única corrida em que este carro entrou nas pistas, na Atlanta 500 daquele ano.
Fonte: NASCAR.com
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1 Comentário:
Por falar em automobilismo o #sports cobrirá o ultimo GP dessa temporada da F1 aqui no Brasil áááááááááo viiiivo (domingo, 14h) :P
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