PLACARES AO VIVO - FUTEBOL

sábado, 30 de junho de 2007

Botafogo vence "jogo-teste" na inauguração do Estádio Olímpico

Considerado como um "teste" para o que acontecerá durante as partidas de futebol e competições de atletismo nos Jogos Pan-Americanos, o jogo entre Fluminense e Botafogo no novo Estádio Olímpico João Havelange, no Rio de Janeiro, tinha importância fundamental no momento atual do Campeonato Brasileiro de 2007.

E quem levou a melhor foi o Botafogo, vencendo de virada o Fluminense por 2x1, com dois gols de Dodô, e levando para General Severiano o Troféu João Havelange, por ter vencido o jogo inaugural do estádio. Como consolo para os tricolores ficou o Troféu Didi - em homenagem ao grande jogador, que atuou em ambas as equipes, que marcou o primeiro gol da história do Maracanã - dado ao jogador Alex Dias que fez o primeiro gol do jogo. Com os resultados da rodada, o Botafogo agora abre cinco pontos de vantagem na liderança do campeonato. Já o Fluminense cai do 5º para o 7º lugar na tabela.

Mais de quarenta mil pessoas estiveram presentes e precisaram chegar, embora a partida estivesse marcada para as 18h10, até as 17h deste sábado. Não houve registro de qualquer tumulto no entorno do estádio e acredita-se que o evento tenha servido bem ao propósito de mostrar como funcionará todo o esquema da Prefeitura do Rio de Janeiro nos dias em que o estádio será utilizado durante os Jogos Pan-Americanos.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Mais uma tentativa do futebol cubano


Aparecer como surpresa na Copa Ouro de 2007. Este era o objetivo do futebol cubano no torneio de seleções da CONCACAF deste ano para, quem sabe, usá-lo como trampolim para a modalidade no país.

“Tentaremos a classificação para a segunda fase. Tivemos pouco tempo para treinar mas estamos em forma, nossa defesa é segura e só falta vencer nosso fantasma: marcar gols”, disse o capitão da equipe, Yenier Márquez, antes de começar competição. Ainda segundo Márquez, dentre os três adversários da primeira fase – México, Honduras e Panamá – o jogo contra os mexicanos seria crucial.

Cuba disputou quatro amistosos no Chile como preparação, mas os resultados não foram bons: um empate e três derrotas. Estreou na Copa Ouro contra o México e por pouco não surpreenderam os adversários. Perderam por 2x1, tendo saído na frente e cedendo a virada numa falha do goleiro cubano. A segunda partida foi o melhor resultado, um empate em 2x2 contra o Panamá. Uma goleada na última partida diante de Honduras por 5x0 terminou com o sonho de seguir adiante na competição.

Na verdade, não é nada fácil para o futebol cubano, assim como várias outras modalidades, viver à sombra do baseball, que é indubitavelmente o esporte mais popular no país. No entanto, eles mostram-se otimistas e continuam afirmando que podem surpreender num futuro próximo e estão trabalhando para isso. O atacante Leonel Duarte, com apenas 19 anos mas com dois anos de experiência na seleção do país, afirma que “o importante é manter a confiança e ter certeza de que é possível, mantendo a equipe unida para seguir adiante”.

Ter jogado novamente nos Estados Unidos tem um significado especial, explica Márquez, que já disputou três edições da Copa Ouro. “O público nos aplaudiu novamente e fomos bem tratados. O fundamental, para nós, é jogar bem e obviamente não gostamos de perder para ninguém, menos ainda se for para os Estados Unidos”, assinalou o jogador.

Na edição anterior do torneio, Cuba perdeu todos os jogos que disputou (4x1 para os Estados Unidos, 3x1 para a Costa Rica e 2x1 para o Canadá). Já em 2003, conseguiram uma vitória (2x0 sobre o Canadá) e perderam dois jogos (3x0 para a Costa Rica e 5x0 para os Estados Unidos). Agora a equipe deverá se preparar para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, tentando repetir o feito de 1938, quando disputaram pela única vez a principal competição mundial entre seleções.

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No Canal #Sports:




Fontes:
http://www.granma.cu
http://www.terra.com/deportes


http://www.canalsports.com.br

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Odisséia para uma participação histórica

Desde a fundação da federação de futebol do país, em 1948, o Iraque participou de inúmeras competições internacionais. Não só a seleção, mas também clubes nacionais obtiveram êxito em competições asiáticas e entre países árabes. Alguns exemplos são os títulos da seleção na Copa do Golfo (1979, 1984 e 1988), quatro títulos da Copa Pan-Arábica e o 4º lugar nas Olimpíadas de 2004; entre os clubes, pode-se citar os títulos do Al-Rasheed na Copa dos Campeões Árabes em 1985, 1986 e 1987 e do Al-Shorta, na mesma competição, em 1981.

Mas aqui vou falar do que talvez tenha sido o maior êxito do futebol iraquiano: a classificação e a participação histórica na Copa do Mundo de 1986, no México. A participação do país nas eliminatórias asiáticas teve início no dia 15 de março de 1985, com uma goleada sobre o Líbano por 6x0. Três dias depois, o mesmo adversário e o mesmo resultado, ambos os jogos tendo sido disputados no Kuwait. Ainda valendo pela 1ª fase, os iraquianos derrotaram a Jordânia por 3x2 e 2x0, perdendo para o Catar por 3x0 e vencendo o mesmo adversário por 2x1 na última partida. Com a 1ª colocação no grupo, o Iraque avançou para a fase seguinte.

Vale lembrar que o Iraque não disputava em seu próprio território as partidas em casa, pois estava em pleno andamento a Guerra Irã-Iraque, que durou de 1979 a 1988. Várias destas partidas foram disputadas em Taif, na Arábia Saudita.

Na segunda fase tiveram pela frente a forte equipe dos Emirados Árabes, vencendo por 3x2 fora de casa e perdendo “em casa” por 2x1. Avançaram por terem marcado mais gols fora de casa. Na terceira e última fase foi a vez de enfrentar outra equipe árabe: a Síria. Quem sobressaísse no confronto teria garantida a sua classificação para a Copa do Mundo, que seria a primeira vez, independente do país classificado. Jogando em Damasco, no 1º jogo, houve empate sem gols. No segundo jogo, em campo neutro, o Iraque venceu por 3x1 e classificou-se para a Copa do Mundo.

A equipe estreava então na Copa contra o Paraguai em Toluca, no dia 4 de junho, formada com: Salman; Allawe, Mahmoud, Salim e Al-Roubai; Abidoun, Amaiesh, Hanna e Mohammed; Hassan e Shihab. Pederam por 1x0, gol marcado por Romerito. Quatro dias depois era a vez de enfrentar os belgas e foi neste jogo que o Iraque marcou seu único gol na história das copas: Amaiesh marcou aos 22 minutos do segundo tempo, diminuindo para 2x1 o placar, que seria definitivo.

Na última partida enfrentaram os anfitriões mexicanos, que marcaram o único gol da partida aos 9 minutos da etapa final no Estádio Azteca perante mais de cem mil espectadores. Desde então, o Iraque nunca mais conseguiu classificar-se para a maior festa do futebol mundial e, na verdade, não conseguiram chegar muito perto de repetir o feito.

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No Canal #Sports:






Fonte:
http://www.rsssf.com


http://www.canalsports.com.br

terça-feira, 12 de junho de 2007

Equipes do Norte se preparam para a Série C


No próximo dia 8 de julho terá início a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro, seguindo o modelo de regionalização das fases até o afunilamento que decidirá quatro novas equipes a participarem da Série B em 2008.

E mais uma vez os primeiros grupos são formados por equipes do norte do país. Mais precisamente, dos 16 grupos da primeira fase, os grupos 1, 2 e 3 são formados por equipes da região norte: Fast (AM), Jaruense (RO), Rio Branco (AC) e São Raimundo (RR) formam o Grupo 1; Amapá (AP), Nacional (AM), São Raimundo (AM) e Tuna Luso (PA) formam o Grupo 2; Ananindeua (PA), Araguaína (TO), Imperatriz (MA) e Paysandu (PA) formam o Grupo 3. Na verdade, destas doze equipes, somente o Imperatriz não é uma equipe nortista.

Grupo 1 – O Fast já contratou onze jogadores para reforçar a equipe na Série C, com destaque para o colombiano Diego Serna, de 33 anos, que jogou ao lado de Romário no Miami FC, dos Estados Unidos. O Rio Branco, campeão acreano invicto em 2007, está acertando a contratação de dois zagueiros e um meio-campo vindos de outros estados e parte agora para as contratações vindas de equipes locais. A Jaruense, representante de Rondônia, deverá contar com reforços da ULBRA, equipe campeã estadual justamente diante da Jaruense. Do São Raimundo, único representante de Roraima no campeonato, ainda não se tem notícia de contratações para a disputa do campeonato.

Grupo 2 – Nacional e São Raimundo farão dois clássicos amazonenses na Série C deste ano. Pelo lado do Nacional, campeão estadual em 2007, o técnico Carlos Tozzi afirmou que os reforços chegariam na última segunda, dia 11/06, e hoje pela manhã. Nada além destas poucas informações. Em relação ao São Raimundo, rebaixado da Série B em 2006, três reforços já foram apresentados: as voltas do atacante Vidinha e do zagueiro Rogério e a chegada de Sarkis, vindo do rival Nacional. A equipe ainda tenta a contratação do atacante Alexandre Gaúcho nesta semana. A Tuna Luso, vice-campeã paraense deste ano, aposta na volta do zagueiro Sérgio, que defendeu a equipe nos anos 90, e iniciou uma série de amistosos de preparação no último dia 5. Já sobre o Amapá, a equipe continua envolvida na disputa do campeonato estadual e ainda não há notícias sobre reforços.

Grupo 3 – A equipe tida como favorita no grupo é o Paysandu, rebaixado da Série B no ano passado. A equipe vem fazendo treinos até mesmo à noite na forte preparação para a disputa da Série C. A últimas contratações foram o lateral-esquerdo Givanildo (XV de Piracicaba), o atacante Laércio (Guaratinguetá) e o atacante Genílson, ex-ABC, América-RN e Fortaleza. O outro representante paraense do grupo é o Ananindeua, que deverá ter o reforço do atacante Joãozinho, que não está sendo aproveitado pelo Remo. Além disso, também contará com a volta do zagueiro Edkléber e do lateral Leandrinho, que estão disputando o campeonato amapaense. Representante nodestino, “intruso” entre as equipes do norte nestes três grupos, o Imperatriz traz como maior atração o atacante Sinval, que já passou por várias equipes do Brasil. Além dele, a equipe dirigida por Hugo Sales contratou Leandro Mineiro, ex-Nova Iguaçu, e pretende anunciar novos reforços ao longo da semana.


Fontes:
http://www.futeboldonorte.com
http://www.diariodopara.com.br
http://www.maranhaonews.com.br

http://www.canalsports.com.br

sexta-feira, 1 de junho de 2007

O que aconteceu ao futebol húngaro?

Esta é uma pergunta que se costuma fazer desde a última participação da Hungria em Copas do Mundo, o que ocorreu em 1986. Para alguns até mesmo antes disso. Nos últimos vinte anos foram campanhas sempre muito fracas nas eliminatórias, tanto para a Eurocopa como para a Copa do Mundo, e um número cada vez menor de jogadores do país destacando-se nos maiores centros do futebol europeu.

Ninguém hoje é capaz de dizer quem é a principal estrela da seleção húngara, coisa que estava na ponta da língua quando a pergunta era feita nos anos 50 e 60. Por duas vezes foram vice-campeões mundiais, em 1938 e 1954, sendo a seleção desta última Copa uma das mais lembradas de todos os tempos, principalmente pela sua capacidade ofensiva. Faziam parte daquele time comandado por Gusztav Sebes craques como Kovács, Kocsis e Puskas, tido como o maior jogador húngaro de todos os tempos. Depois desta “época de ouro”, a Hungria viria a disputar ainda as Copas de 1958, 1962 e 1966, ficaria de fora em 1970 e 1974 e voltaria a disputar em 1978, 1982 e, pela última vez, em 1986. Atualmente o país ocupa apenas a 57ª posição no ranking da FIFA.

A seleção era forte porque havia também equipes fortes no país, como Ferencvaros e Honved. Foi exatamente no Honved que se destacou Puskas. O jogador chegou a marcar 50 gols no campeonato nacional de 1949 e, pela seleção, marcou 83 gols em 84 jogos. Mas nunca uma equipe do país disputou uma final da antiga Copa dos Campeões, atual Liga dos Campeões, e o único time a disputar uma final de Copa da UEFA foi o Videoton na temporada 1984-85, perdendo para o Real Madrid nas finais.

A última tentativa de reerguer o futebol da seleção nacional foi a contratação do alemão Lothar Matthaus como técnico em 2004. Mas sua passagem no comando da seleção foi curta e não rendeu frutos para a Hungria.

Em relação o Ferencvaros, uma das equipes mais tradicionais do país, 2006-07 marcou a primeira temporada em sua história em que o time disputou a 2ª Divisão Nacional, rebaixada por motivos financeiros. Conseguiram fazer um bom trabalho, suficiente para levar a equipe de volta à elite, é verdade, mas foi como a gota d’água na decadência do esporte no país.

Agora a Hungria tenta se beneficiar de sua entrada na União Européia, com o turismo florescendo, principalmente na capital Budapeste. Infelizmente para os húngaros, a sua candidatura conjunta com a Croácia para sediar a Eurocopa de 2012 ficou apenas com o 3º lugar na votação final.

Mais do que nunca, os húngaros devem agora acreditar na frase cunhada pelo inesquecível craque Férenc Puskas, que dizia que “os adversários podem jogar melhor, mas a bola é redonda para todos”.


Fontes:
http://www.globo.com
http://www.footballingworld.com


http://www.canalsports.com.br

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