Taça Libertadores da América: Olimpia campeão em 2002
A 43ª edição da Taça Libertadores da América viu a quebra de um jejum que já durava 11 anos, desde o título conquistado pelo Colo Colo em 1991. Desde então, somente clubes brasileiros e argentinos conquistavam o título e o Olimpia (PAR) conseguiu quebrar esta hegemonia. Depois de perderem em casa a primeira partida, os paraguaios derrotaram o surpreendente São Caetano (BRA) em São Paulo para conquistar seu terceiro título da Taça Libertadores da América (havia conquistado em 1979 e 1990).
O Olimpia teve um grupo complicado na primeira fase da competição, mas conseguiu, ainda assim, se classificar em primeiro lugar contra Universidad Católica (CHI), Once Caldas (COL) e Flamengo (BRA). Contra o Cobreloa (CHI), nas oitavas-de-final, a classificação para a fase seguinte ficou encaminhada após vitória por 2x0 fora de casa, sendo confirmada com nova vitória em Assunção. O bicampeão de 2000 e 2001, Boca Juniors (ARG), era o adversário nas quartas-de-final. A vitória por 1x0 em casa no jogo de volta confirmou a boa fase depois do empate na partida de ia em Buenos Aires. Os paraguaios estavam, assim, classificados para as semifinais. De um lado o São Caetano eliminava o América (MEX) e, de outro, Olimpia e Grêmio (BRA) precisavam da disputa de pênaltis, após igualdade no saldo de gols em duas partidas, para definir a equipe classificada para a decisão. O Olimpia levou a melhor, vencendo a disputa por 5x4 no jogo em Porto Alegre.
A primeira partida da decisão ocorreu em Assunção, no Paraguai, e o Olimpia foi surpreendido pelo São Caetano, que disputava pela primeira vez a decisão do mais importante torneio de clubes da América do Sul. Aílton marcou o gol que deu a vitória por 1x0 ao clube brasileiro, que obtinha, assim, grande vantagem para o duelo no Brasil. O jogo de volta aconteceria no Pacaembu, mas a história seria diferente, apesar de o São Caetano sair na frente mais uma vez com gol de Aílton. No segundo tempo, logo no início, Córdoba empatou. Pouco depois, a virada, com gol de Richard Báez. Sem novas alterações no placar, o Olimpia se via envolvido em nova disputa de pênaltis. E mais uma vez o clube paraguaio foi vitorioso, não desperdiçando suas cobranças e vencendo por 4x2, conquistando pela terceira vez o título continental.
Campanha:
1ª Fase
21/01, Olimpia 3x2 Once Caldas (COL)
27/02, Universidad Católica (CHI) 0x1 Olimpia
06/03, Flamengo (BRA) 0x0 Olimpia
19/03, Once Caldas (COL) 2x1 Olimpia
02/04, Olimpia 1x1 Universidad Católica (CHI)
10/04, Olimpia 2x0 Flamengo (BRA)
Oitavas-de-Final
23/04, Cobreloa (CHI) 0x2 Olimpia
02/05, Olimpia 2x1 Cobreloa (CHI)
Quartas-de-Final
08/05, Boca Juniors (ARG) 1x1 Olimpia
16/05, Olimpia 1x0 Boca Juniors (ARG)
Semifinais
10/07, Olimpia 3x2 Grêmio (BRA)
17/07, Grêmio (BRA) 1x0 Olimpia [pênaltis: 4x5]
Finais
24/07, Olimpia 0x1 São Caetano (BRA)
31/07, São Caetano (BRA) 1x2 Olimpia [pênaltis: 2x4]
FICHA TÉCNICA DO ÚLTIMO JOGO
SÃO CAETANO (BRA) 1x2 OLIMPIA (PAR)
Estádio: Pacaembu (São Paulo, Brasil)
Data: 31 de julho de 2002
Público: 32.000
Gols:
31’/1ºT - SCA 1x0 OLI (Aílton)
03’/2ºT - SCA 1x1 OLI (Córdoba)
12’/2ºT - SCA 1x2 OLI (Richard Báez)
Pênaltis: SCA 2x4 OLI
São Caetano: Sílvio Luiz; Russo, Daniel, Dininho e Rubens Cardoso; Marcos Senna, Adãozinho, Aílton (Wágner) e Robert (Serginho); Anaílson (Marlon) e Somália – Técnico: Jair Picerni
Olimpia: Tavarelli; Isasi, Cáceres, Zelaya e Da Silva; Enciso, Quintana, Orteman e Córdoba (Caballero); Benítez (Rodrigo López) e Richard Báez (Franco) – Técnico: Nery Pumpido
Foto: Anotando Fútbol
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