Taça Libertadores da América: Boca Juniors campeão em 2000
A 41ª edição da Taça Libertadores da América foi disputada no ano 2000. Naquela ocasião chegaram à decisão o Boca Juniors (ARG) e o Palmeiras (BRA). Os argentinos não disputavam uma decisão desde 1979, quando foram derrotas pelo Olimpia (PAR), enquanto o Palmeiras vinha em busca do bicampeonato. Desta vez a disputa de pênaltis levou a um final diferente para os brasileiros em relação à final de 1999 contra o Deportivo Cali (COL) e o Boca Juniors conquistou seu terceiro título continental.
Os adversários do Boca Juniors na primeira fase naquele ano foram Peñarol (URU), Universidad Católica (CHI) e Blooming (BOL), e os argentinos não tiveram dificuldades para ficar em primeiro lugar. Nas oitavas-de-final o adversário foi o El Nacional (EQU), que não resistiu à pressão de La Bombonera e foi derrotado por 5x3 após empate sem gols no Equador. Assim, o Boca avançava rumo às quartas-de-final, onde seu adversário seria seu maior rival, o River Plate (ARG). Depois de saírem derrotados no Monumental de Nuñez por 2x1, o Boca esmagou o River Plate jogando em casa no jogo de volta, com uma bela vitória por 3x0. E a equipe menteve o ritmo no jogo de ida das semifinais contra o América (MEX), vencendo por 4x1. A derrota no segundo jogo não foi suficiente para tirar a equipe no torneio, classificando-se, assim, para a decisão contra o Palmeiras, que havia também eliminado seu arquirrival, o Corinthians (BRA).
O jogo de ida foi disputado em Buenos Aires e, embora tenha ficado na frente do placar em duas ocasiões, com gols de Arruabarrena, o Boca Juniors não conseguiu a vitória, cedendo o empate à equipe brasileira e saindo de casa com um preocupante resultado de 2x2. Contudo, o Boca sabia jogar muito bem fora de casa e o jogo no Morumbi, em São Paulo, terminou o tempo normal com um placar de 0x0. Nova disputa de pênaltis na decisão da Taça Libertadores da América, como acontecer no ano anterior. Mas desta vez, Roque Júnior e Asprilla desperdiçaram suas cobranças, enquanto ninguém do Boca – cobraram Guillermo Schelotto, Riquelme, Palermo e Bermúdez – perdeu sua oportunidade, ficando os argentinos com a vitória por 4x2 e mais um título do mais importante torneio e clubes da América do Sul.
Campanha:
1ª Fase
23/02, Blooming (BOL) 1x0 Boca Juniors
02/03, Boca Juniors 2x1 Universidad Católica (CHI)
16/03, Peñarol (URU) 0x0 Boca Juniors
22/03, Boca Juniors 6x1 Blooming (BOL)
12/04, Universidad Católica (CHI) 1x3 Boca Juniors
19/04, Boca Juniors 3x1 Peñarol (URU)
Oitavas-de-Final
03/05, El Nacional (EQU) 0x0 Boca Juniors
09/05, Boca Juniors 5x3 El Nacional (EQU)
Quartas-de-Final
17/05, River Plate (ARG) 2x1 Boca Juniors
24/05, Boca Juniors 3x0 River Plate (ARG)
Semifinais
31/05, Boca Juniors 4x1 América (MEX)
07/06, América (MEX) 3x1 Boca Juniors
Finais
14/06, Boca Juniors 2x2 Palmeiras (BRA)
06/06, Palmeiras (BRA) 0x0 Boca Juniors [pênaltis: 2x4]
FICHA TÉCNICA DO ÚLTIMO JOGO
PALMEIRAS (BRA) 0x0 BOCA JUNIORS (ARG)
Estádio: Morumbi (São Paulo, Brasil)
Data: 6 de junho de 2000
Público: 75.000
Pênaltis: PAL 2x4 BOC
Palmeiras: Marcos; Rogério, Argel, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio, Galeano e Alex; Marcelo Ramos (Tiago), Euller e Pena (Basílio) – Técnico: Luiz Felipe Scolari
Boca Juniors: Córdoba; Ibarra, Bermúdez, Samuel e Arruabarrena; Traverso, Battaglia, Riquelme e Basualdo; Guillermo Schelotto e Palermo – Técnico: Carlos Bianchi
Foto: Globo Esporte
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